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Afinal, que competência estamos criando neste país bagunçado?


Ps: experimente a leitura dinâmica, a leitura das palavras em negrito.

Em primeiro lugar acho importante definirmos o que é a competência, seguindo o âmbito da gestão, é, "o indivíduo de grande autoridade num ramo do saber ou do fazer; notabilidade". Antes de falarmos da competência, ou a forma de desenvolve-la, acho importante contextualizarmos o processo de aprendizado, um campo estudado na neurociência comportamental, conhecido como processo cognitivo.

A cognição, é o processo de aquisição do conhecimento, em linhas gerais, são as experiências vivenciadas, ou seja, tanto na prática, quanto nas teorias estudadas, seja por leitura, escrita, discussões em grupo ou vídeos. O processo cognitivo é o responsável pela sua capacidade de percepção, mas nesse caso você me pergunta, você está falando sobre a capacidade intelectual? Sim, estou falando a respeito da capacidade intelectual que está diretamente associada ao processo cognitivo.

Toda esta capacidade intelectual desenvolvida nos prepara para lidar com os problemas do dia-a-dia, e a qualidade e a velocidade de resolução está associada com toda a trajetória das experiências as quais você foi exposto até então, e nesse contexto vem a tona a frase de um autor desconhecido, "nunca vi maré calma formar bom marinheiro".

Fazendo um gancho com a frase do marinheiro, podemos ver um cenário positivo em toda esta bagunça que está acontecendo no cenário político-econômico do Brasil, e principalmente na percepção dos brasileiros de que o jeitinho brasileiro não nos traz benefícios a longo prazo, ao contrário disso, esta competência atrasa toda a nossa sociedade, porque o benefício individualizado do jeitinho não beneficia um todo, como podemos ver na prática com o nosso quadro político.

No cenário positivo, podemos ver que tanto o Brasil como outro países emergentes já aprenderam a lidar com as dificuldades institucionais (vazios institucionais, institutional voids), que são: a falta de infraestrutura, as políticas mal formuladas ou direcionadas que só beneficiam o próprio governo e não o empresariado de seus países, dificuldades estas não enfrentadas atualmente na maioria dos países desenvolvidos.

Neste caso, estamos a frente dos nossos colegas emergentes, pois além dos vazios institucionais, nós estamos passando por uma turbulência política-econômica que está obrigando os brasileiros a desenvolverem novas formas, que por vezes inovadoras, de lidar com este cenário, fazendo com que felizmente desenvolvamos a nossa capacidade intelectual.


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